Quando se lê um poema
tem-se um encontro
com uma cena um dilema
um estratagema um teorema
Á vezes começo pelo fim
leio o último verso
até alcançar o primeiro
viro o poema do avesso
leio as estrofes ao inverso
vou sacudindo as palavras
Quando se lê um poema
tem-se uma (es)história
há o infinito do poeta
sombreando versos
há o infinito de quem lê
margeando os (in)versos
Úrsula Avner
* poema com registro de autoria
* imagem retirada do Google imagens
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Tenho ultimamente lido poemas, e as vezes também inverto a ordem.
ResponderExcluirAgora eu também estou escrevendo poemas num blog chamado Norte.
http://desnortear-se.blogspot.com
Abraços!
Gostei da sua mistura. Eu gosto também é de ler meus poemas antigos, revirar umas gavetas.bjs
ResponderExcluiré mesmo um grande desafio a leitura da poesia: fazer o universo do leitor ir de encontro ao do autor. Gostei, Úrsula. Abraço.
ResponderExcluirQuando se diz uma palavra, ela se desprende do papel e ganha corpo!
ResponderExcluirBeijos e borboleteios
Estou fascinada com o seu blog.
ResponderExcluirParabéns pela delicadeza com que escreve os poemas que posta aqui.
As imagens são um show à parte.
Também tenho um blog e desde já te convido a conhecê-lo. Tem um pouco de tudo: opinião, poesia, história, atualidades.
Bjs
Barbara
penso sempre nisto, úrsula. será que o poema transmite o que o poeta pretende? ou no contado com o olhar do leitor, ele se transforma? nada exato o mundo da poesia, por isso mesmo tão fascinante... beijos.
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