o que em solo lunar derramou-se
cravejou em meus olhos deslumbramento
como pode a lua iluminar a própria face ?
Como pode bastar a si mesma ?
Presunçosa lua
acocora-se ao cume dos montes ilesa
um resto de luz desmembrada
deixa a vida respingada
de um laranja indiscreto
agoniza o dia
a noite sai do ventre
rompe-se o que é secreto
Úrsula Avner
* imagem do google -sem informação de autoria,
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