tela : Frida Kahlo
um rio seco
atravessa a garganta
o não dito
o mal dito
escoam
no suor da testa vincada
na espinha que abre a face
no pisca-pisca dos olhos
mar.ejados
arejados de mar
de uma água
salgada e fria
de uma dor
que não se sabia
Úrsula Avner
domingo, 8 de agosto de 2010
* Sede *
Marcadores:
água,
dor,
face,
frida kahlo,
olhos,
poema,
poesia,
poesia feminina,
poesia lírica,
rio
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Esculpiu uma linda obra, não de pedras ou madeira, mas de letras, palabras e sentimentos ressignificado.
ResponderExcluirA Tela captura e sequestra a imaginalão.
Beijo pra vc Úrsula.
Com toda certeza,concordo com Hod,muito lindo o que acaba de postar
ResponderExcluirO discorrer das mágoas, o que poderia ser e não foi...
ResponderExcluirGostei muito!
Beijo :)
estou encantada com seu blog, suas poesias...amei tudo..beijos ;)****
ResponderExcluir