num lampejo de (in) consciência
rasguei o véu do pudor
lívida e despida vaguei
até caçoar da própria dor
desnudei a alma
de verdades impostas
tracei na palma
da mão calejada
em linhas tortas
destino incerto
porém meu
caminho aberto
do lume ao breu
Úrsula Avner
* poema com registro de autoria
* imagem do Google sem informação de autoria
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É necessário fazer uma lavagem da alma e deixar o destino tomar conta dela.
ResponderExcluirUm beijo,
Judite
Belo e sensual des(a)tino!
ResponderExcluirGostei da "entonação".
Beijos
Do lume ao breu, ou do breu ao lume? :) Que bonito Úrsula. Beijos
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