No lugar do silêncio
em mim
som estrepitoso
escapa aos tímpanos
expõe instintos
Não chamei de meu
o que era sonho
porque sonho
não tem pertencimento
é ave noctívaga
sem ninho seguro
pouso instável
incerto futuro
Teço em versos
aquilo que já não é
ou ainda será
Que emoção há
em versejar o presente ?
É como observar
gotículas que evaporam
em água fervente
Teço em versos
o que borbulhou
na mente
o que ficou
silenciado
no inconsciente
o que será lembrado
em gesto silente
Úrsula Avner
* poema com registro de autoria
* imagem do Google- sem informação de autoria
Tem razão...é muito que fica silenciado...e que na verdade deveria estar queimando e guiando a tudo...
ResponderExcluirAbraço,
Rafael
Olá...bom dia!!!
ResponderExcluirLindo poema.
Tenha uma linda semana...beijos!!!!
É inegável que o poema é lindo. Mas eu prefiro conjugar o "presente do indicativo". Nem futuro penso tanto, já que o estou fazendo agora. Abraços e linda semana
ResponderExcluirObrigada Rafael pelo carinho de suas palavras ;
ResponderExcluirMaju querida, agradeço sua presença sempre amável, BJ ;
Caro poeta Carlos, obrigada pela visita e comentário gentil, um abraço
Úrsula