sábado, 13 de fevereiro de 2010

* Amplidão *




lanço as pernas ao ar

porque o chão é áspero

prende em placas de cimento

o que se quer deixar voar


levita ave azul do pensamento

leva em seu frágil corpo

a fugacidade do momento

o tártaro do sentimento


Úrsula Avner


* poema com registro de autoria

* imagem disponível no google- sem informação de autoria

3 comentários:

  1. Olá cruzei com sua fragrância lá no Encantaventos de Wania.!!
    Em voo rápido já sinto o porque de tais fragrâncias.
    Sensível essa poesia. É tudo de lindo.

    Oportunamento retorno para conhecer cada post.

    forte abraço com muitas bençãos.!!

    Hod.

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  2. Olá Úrsula! Anda sumida...espero que esteja bem.
    Pelo seu poema, posso ver que está ótima. Lindos versos. Sempre há um momento em que desejamos pisar nas nuvens e sonhar ao vento. Foi isso que senti ao ver a bela foto ilustração do seu poema.
    Tenha uma boa semana.
    *Bela.

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  3. Belo poema e bela escolha da imagem... ficou tudo tão leve.

    beijinho

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