quinta-feira, 7 de maio de 2009

* Alegria da infancia *



A alegria da infancia é uma alegria emprestada.
Quando se chega á fase adulta , esta mesma alegria
se torna lamento , nostalgia ; desejo de regresso
ao que ficou nas linhas do tempo impresso.

Úrsula Avner

* imagem retirada de pesquisa feita no Google

3 comentários:

  1. Querida Amiga Úrsula,

    A alegria da criança, provém da sua inocência perante os factos da vida. Sua mente está aberta para tudo o que vier e daí o seu olhar penetrante.

    Depois vem todo o condicionamento da educação, da cultura local, das normas e leis e lá se vai a inocência.

    Mas os adultos também podem tentar recuperar, pelo menos, um pouco dessa inocência. Basta, para tal, que evitem fazer juízos de valor sobre tudo e sobre nada. Não deixar que seu espírito crítico tenha palavra sobre tudo e mais alguma coisa. Tentar prestar apenas toda a nossa maior atenção ao que se estiver a passar e não efectuar comentários. Ou seja, OBSERVAR.

    Nessa observação não existem diferenças entre o OBSERVADOR, o OBSERVADO e o PROCESSO DE OBSERVAÇÃO, já que o Unviverso instituiu essa tríplice função nas raízes da Natureza da qual todos nós fazemos parte e estamos unidos com TUDO O QUE EXISTE.

    Porque não experimentarmos?

    Um abraço e parabéns.

    José António

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  2. Úrsula, quanta sensibilidade e delicadeza trazem suas palavras.Sabedoria também. Adorei e, por coincidência, postei no manual uma mensagem que fala justamente sobre a alegria da infância. Dá uma lida depois. Beijos.

    www.relatosdeumaescritora.blogspot.com
    oadestradordesentimentos.blogs.sapo.pt

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  3. Encontrei este site digitando "alegria da infância" no Google e vendo no que dava.
    Lendo o comentário de José Antônio, com o qual concordo, eu acrescentaria: a alegria da criança parece vir dela viver o presente, já que não sofre por medo do futuro e ou por mágoas do passado.
    Quando adultos, precisamos, sim, ter prudência, planejamento, bem como memória para evitar sofrimentos, mas talvez exageremos um pouco nessa linha de conduta (e sobrevivência), esquecendo de aproveitar o aqui e agora. Quem de nós já não deixou de se deliciar com a água de um banho quente porque pensava em uma dívida, ou coisa que o valha?
    Suspeito, portanto, que se relaxarmos nosso medo (futuro) com otimismo e nossa mágoa(passado) com o perdão, poderemos reviver, aqui e agora, a alegria da infância.

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