terça-feira, 29 de dezembro de 2009
Que venha 2010 !
A todos os (as) amigos (as) e visitantes , meus sinceros votos de um ano novo
repleto de realizações ! Um abraço afetuoso a todos !
Úrsula Avner
quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
* Uma mensagem *
" Se não sabes o que dizer, opte pelo silêncio
para que , ao falares o que não deverias,
não lhe sejam cravejados espinhos na alma "
Úrsula Avner
" Examine-se o homem a si mesmo " - versículo bíblico
Queridos(as) amigos (as) , que possamos em qualquer data, em qualquer tempo, renovar nossa vida... Meus votos de felicidades a todos que me visitam !
*imagem do google
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
sábado, 5 de dezembro de 2009
* Fugacidade *
tudo o que se ve
é imagem-movimento
num instante é
no outro
apenas vento
cinza do momento
tudo o que se sabe
está no percurso
de um flash de luz
corta madrugadas
verte sangue e pus
Úrsula Avner
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
sábado, 28 de novembro de 2009
* Náufrago *
Sob a linha d´água
mistérios cintilam
montados em cavalos- marinhos
na ante sala
do lugar abissal
onde se enterram rascunhos
mistérios cintilam
montados em cavalos- marinhos
na ante sala
do lugar abissal
onde se enterram rascunhos
pérolas empoeiradas
em quarto de despejo
aguardam um sopro de luz
em quarto de despejo
aguardam um sopro de luz
Úrsula Avner
* imagem do google
domingo, 22 de novembro de 2009
* Sinfonia*
a velha praça
oculta segredos
entre folhas e arvoredos
o velho banco
reune o passaredo
entre migalhas e concertos
velhos sonhos
compõe enredos
entre folguedos e medos
] eu observo [
Úrsula Avner
oculta segredos
entre folhas e arvoredos
o velho banco
reune o passaredo
entre migalhas e concertos
velhos sonhos
compõe enredos
entre folguedos e medos
] eu observo [
Úrsula Avner
Marcadores:
banco,
eu,
medos,
passaredo,
poesia feminina,
segredos folhas,
sonhos mente
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
* Reflexões*
Não posso me render aos rituais, preciso do imprevisível
do que ainda não foi tentado, pensado, experimentado ;
do que está por trás das letras, do que não é expresso em palavras
do que pode ser vivido de outro jeito, tentado de outro modo ;
do que há de onírico e fascinante em cada gesto humano...
Úrsula Avner
este texto faz parte do livro " Horizontes da alma " ainda em construção
* imagem do google
sábado, 14 de novembro de 2009
* Citação *
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
* Inundação*
águas penetram com virilidade
rochedos que em mim habitam
sal em tráfego pela face
corre como sonho, um disfarce
antecipo uma onda gigante
mergulho até que ela cubra a areia
outra onda imensa se forma
mergulho até enxergar uma candeia
Quanto mais ondas traspasso
tanto mais forte me torno
refaço o ritmo do compasso
a cada dia me transformo
Úrsula Avner
* imagem do google- sem informação de autoria
sábado, 7 de novembro de 2009
* Rebuliço *
no interior
dos meus cômodos
incômodos
resvalam
do que foi pleno de mim
por fim
-uma borboleta-
em desfrute
Úrsula Avner
conheça meu site de poesias http://www.ursulaavner.com/
* imagem do google- sem informação de autoria
* poema com registro de autoria
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
* citações *
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
* Esfinge*
esconde segredos
entre curvas
presságios enredos
na mulher
uma estrada
guardada
mal percorrida
entre curvas
enigmas da vida
não a decifro
pois a reconheço
esfinge
Úrsula Avner
* imagem do Google- não informada a autoria
sábado, 31 de outubro de 2009
* Vigilância *
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
* Cactos *
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
* Puro lume *
O lume
do vaga-lume
vaga
pisca pisca
sem parar
vaga-lume
vaga
na noite
de luar
pirilampos
são tantos
a luzir
no jardim
acendem a noite
e nem sabem de mim
que os observo silente
na companhia de um jasmim
Úrsula Avner
* imagem do Google- sem informação de autoria
do vaga-lume
vaga
pisca pisca
sem parar
vaga-lume
vaga
na noite
de luar
pirilampos
são tantos
a luzir
no jardim
acendem a noite
e nem sabem de mim
que os observo silente
na companhia de um jasmim
Úrsula Avner
* imagem do Google- sem informação de autoria
Marcadores:
jardim,
noite,
pirilampos,
poesia,
vaga-lume
* Citação de Isabel Allende *
sábado, 24 de outubro de 2009
Hoje não quero o gerúndio *
No lugar do silêncio
em mim
som estrepitoso
escapa aos tímpanos
expõe instintos
Não chamei de meu
o que era sonho
porque sonho
não tem pertencimento
é ave noctívaga
sem ninho seguro
pouso instável
incerto futuro
Teço em versos
aquilo que já não é
ou ainda será
Que emoção há
em versejar o presente ?
É como observar
gotículas que evaporam
em água fervente
Teço em versos
o que borbulhou
na mente
o que ficou
silenciado
no inconsciente
o que será lembrado
em gesto silente
Úrsula Avner
* poema com registro de autoria
* imagem do Google- sem informação de autoria
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
* Fecunda*
Em mim
um gosto de árvore
tronco espesso
galhos espargidos
alguns frutos maduros
outros esverdeados
aguardam
o tempo
do desprendimento
em força de raiz
sem constrangimento
Úrsula Avner
Marcadores:
árvore,
frutos,
poesia feminina,
raiz,
tempo
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
* Convite *
Caros (as) visitantes, descubram o motivo da imagem acima ter sido postada clikando aqui no
Tem poema meu lá ! Confiram !
Um abraço afetuoso a todos que me dão a honra de sua visita !
Marcadores:
blog Maria Clara Simpesmente Poesia,
poema,
poesia feminina
sábado, 17 de outubro de 2009
* Correnteza *
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
* Transmutação *
caiu do céu
anjo cambaleante
virou estrela
no mar gigante
vez por outra
aporta na areia
quer voltar para o céu
travestido de sereia
Úrsula Avner
Fonte da imagem: Google- sem informaçao de autoria
sábado, 10 de outubro de 2009
* Soneto do retorno*
arte em cartões- http://iziscartoes.blogspot.com/
* Favor clicar na imagem para ampliar o cartão e ler o soneto
Obrigada pela gentileza de sua visita !
Obrigada querida amiga Izis pelo carinho de sempre !
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
* Palco de canções *
o som do poema reverbera
sino que badala nas veias
ipês amarelos ensaiam
a primavera dos meus sonhos
pensamentos fazem curva
tecem teias
caem na folha alva
desmaiam
misturam-se a canções alheias
Úrsula Avner
* imagem do Google- sem informação de autoria
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
* (beira) Mar *
uma concha
revelou segredos do mar
parecia saber bem mais
do que se dispos a propalar
hesitou entre águas e areias
ora de um lado ora do outro
deixou-se levar
pelo cântico de sereias
até se enfadar
e deixar aflorar nas veias
tantos outros segredos do mar
Úrsula Avner
revelou segredos do mar
parecia saber bem mais
do que se dispos a propalar
hesitou entre águas e areias
ora de um lado ora do outro
deixou-se levar
pelo cântico de sereias
até se enfadar
e deixar aflorar nas veias
tantos outros segredos do mar
Úrsula Avner
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
* Ave noturna *
cubra-me o véu da noite
quando me deito
para que meus pensamentos
não se ponham a vagar
distantes do leito
o corpo arrasta correntes
a alma porém
é pássaro livre
sorriso escancarado
sem dentes
Úrsula Avner
* imagem do Google - sem informação de autoria
quando me deito
para que meus pensamentos
não se ponham a vagar
distantes do leito
o corpo arrasta correntes
a alma porém
é pássaro livre
sorriso escancarado
sem dentes
Úrsula Avner
* imagem do Google - sem informação de autoria
Marcadores:
alma,
corpo,
leito,
noite,
pássaro,
pensamentos,
poesia,
poesia feminina,
sorriso
terça-feira, 29 de setembro de 2009
* voo intenso *
O verso despudorado
me persegue
( feito cauda de cometa)
eu que me apresse
e o pegue
antes que ele (des)apareça
chamuscado
Úrsula Avner
Marcadores:
pesia feminina,
poesia,
Salvador Dali,
verso,
voo
sábado, 26 de setembro de 2009
* Encantamento*
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
* Profusão *
pensamento de poeta
é andarilho
não cala não dorme
não descansa
eterna vigília
madrugadas, seu ancoradouro
quando lá fora é silêncio
dentro do poeta
é rio que corre para o mar
em busca de tesouros
que águas profundas
não permitem despertar
Úrsula Avner
* imagem do Google- sem informação de autoria
terça-feira, 22 de setembro de 2009
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
* Imersão *
terça-feira, 15 de setembro de 2009
* Des(a)tino *
num lampejo de (in) consciência
rasguei o véu do pudor
lívida e despida vaguei
até caçoar da própria dor
desnudei a alma
de verdades impostas
tracei na palma
da mão calejada
em linhas tortas
destino incerto
porém meu
caminho aberto
do lume ao breu
Úrsula Avner
* poema com registro de autoria
* imagem do Google sem informação de autoria
rasguei o véu do pudor
lívida e despida vaguei
até caçoar da própria dor
desnudei a alma
de verdades impostas
tracei na palma
da mão calejada
em linhas tortas
destino incerto
porém meu
caminho aberto
do lume ao breu
Úrsula Avner
* poema com registro de autoria
* imagem do Google sem informação de autoria
domingo, 13 de setembro de 2009
* Pouso certo *
arte em cartões- http://iziscartoes.blogspot.com/
por favor clique na imagem para ampliá-la e visualizar melhor a poesia
Obrigada por sua visita !
Marcadores:
amor,
borboleta,
coração palavra,
mão,
paixões,
palavras,
rilho,
rio,
sentimento,
silêncio
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
* Do que aprendi... *
passei de brisa ao vento
arisco sentimento
qual onda de mar
esparramada na areia
debrucei-me
sobre as próprias vontades
acalentei vaidades
tentei calcificar verdades
depois do maremoto
quietude
Úrsula Avner
* imagem retirada do Google- autoria não informada
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
domingo, 6 de setembro de 2009
* Abatimento *
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
* Desprendimento *
Caminho pelas bordas
desprezo o miolo
não quero a estabilidade da corola
anelo a liberdade das pétalas
que uma a uma
deixam-se beijar pelo vento
exalam delicado aroma
que abriga incorruptível sentimento
podem se desprender
quando bem entendem
Se devolvidas ao solo
da vida desentendem
Úrsula Avner
* imagem retirada do Google sem informação de autoria
sábado, 29 de agosto de 2009
* Desatino *
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
* Entre os meus guardados *
quando preciso removo as traças de minhas asas
burrifo nelas o óleo da contemplação
Há muito aprendi a voar
meus devaneios que o digam
Úrsula Avner
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
* Mera contemplação *
sábado, 22 de agosto de 2009
* Visão *
terça-feira, 18 de agosto de 2009
* Citação de Heráclito *
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
* Rejunte *
poesia é isso :
dizer muito
em poucas palavras
rasguei o verbo
juntei os pedaços
mosaico no papel
Úrsula Avner
sábado, 8 de agosto de 2009
* palco *
Quando se lê um poema
tem-se um encontro
com uma cena um dilema
um estratagema um teorema
Á vezes começo pelo fim
leio o último verso
até alcançar o primeiro
viro o poema do avesso
leio as estrofes ao inverso
vou sacudindo as palavras
Quando se lê um poema
tem-se uma (es)história
há o infinito do poeta
sombreando versos
há o infinito de quem lê
margeando os (in)versos
Úrsula Avner
* poema com registro de autoria
* imagem retirada do Google imagens
tem-se um encontro
com uma cena um dilema
um estratagema um teorema
Á vezes começo pelo fim
leio o último verso
até alcançar o primeiro
viro o poema do avesso
leio as estrofes ao inverso
vou sacudindo as palavras
Quando se lê um poema
tem-se uma (es)história
há o infinito do poeta
sombreando versos
há o infinito de quem lê
margeando os (in)versos
Úrsula Avner
* poema com registro de autoria
* imagem retirada do Google imagens
* Guardar *
Assinar:
Postagens (Atom)