terça-feira, 15 de setembro de 2009

* Des(a)tino *

num lampejo de (in) consciência
rasguei o véu do pudor
lívida e despida vaguei
até caçoar da própria dor

desnudei a alma
de verdades impostas
tracei na palma
da mão calejada
em linhas tortas
destino incerto
porém meu
caminho aberto
do lume ao breu

Úrsula Avner

* poema com registro de autoria
* imagem do Google sem informação de autoria

3 comentários:

  1. É necessário fazer uma lavagem da alma e deixar o destino tomar conta dela.
    Um beijo,
    Judite

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  2. Belo e sensual des(a)tino!

    Gostei da "entonação".

    Beijos

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  3. Do lume ao breu, ou do breu ao lume? :) Que bonito Úrsula. Beijos

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