quinta-feira, 3 de setembro de 2009

* Desprendimento *




Caminho pelas bordas


desprezo o miolo


não quero a estabilidade da corola


anelo a liberdade das pétalas


que uma a uma


deixam-se beijar pelo vento


exalam delicado aroma


que abriga incorruptível sentimento


podem se desprender


quando bem entendem


Se devolvidas ao solo


da vida desentendem



Úrsula Avner



* imagem retirada do Google sem informação de autoria




2 comentários:

  1. Este desprendimento, passa igualmente por tudo aquilo que mais amamos. Tudo na vida segue um novo caminho, rumo.
    Um beijo,
    Judite

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  2. Muito lindo este poema.
    O desprendimento de algumas coisas, nos faz muito bem..
    Nos a calma e nos fortalece.
    Com carinho
    Sandra

    Um bom final de Semana.
    Não esqueça. Passe na Curiosa. Te espero.
    Sandra

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