sábado, 8 de agosto de 2009

* palco *

Quando se lê um poema
tem-se um encontro
com uma cena um dilema
um estratagema um teorema

Á vezes começo pelo fim
leio o último verso
até alcançar o primeiro
viro o poema do avesso
leio as estrofes ao inverso
vou sacudindo as palavras

Quando se lê um poema
tem-se uma (es)história
há o infinito do poeta
sombreando versos
há o infinito de quem lê
margeando os (in)versos

Úrsula Avner

* poema com registro de autoria
* imagem retirada do Google imagens

6 comentários:

  1. Tenho ultimamente lido poemas, e as vezes também inverto a ordem.

    Agora eu também estou escrevendo poemas num blog chamado Norte.
    http://desnortear-se.blogspot.com

    Abraços!

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  2. Gostei da sua mistura. Eu gosto também é de ler meus poemas antigos, revirar umas gavetas.bjs

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  3. é mesmo um grande desafio a leitura da poesia: fazer o universo do leitor ir de encontro ao do autor. Gostei, Úrsula. Abraço.

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  4. Quando se diz uma palavra, ela se desprende do papel e ganha corpo!

    Beijos e borboleteios

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  5. Estou fascinada com o seu blog.
    Parabéns pela delicadeza com que escreve os poemas que posta aqui.
    As imagens são um show à parte.
    Também tenho um blog e desde já te convido a conhecê-lo. Tem um pouco de tudo: opinião, poesia, história, atualidades.
    Bjs
    Barbara

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  6. penso sempre nisto, úrsula. será que o poema transmite o que o poeta pretende? ou no contado com o olhar do leitor, ele se transforma? nada exato o mundo da poesia, por isso mesmo tão fascinante... beijos.

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