sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

* Estranheza*


tela : Maggie Taylor



estranha(mente) corre a vida

largas passadas

a mente estranha arquiteta

estranhos projetos

uma forma estranha de vida

se move no fundo da terra

do oceano

do peito

casarão estranho

esconde segredos

estranha canção

me legitima

coisa estranha


Úrsula Avner


* Caros amigos (as), estou de volta... Senti saudades ! Aos poucos pretendo visitar todos que me honram com sua visita gentil e comentários. Um abraço afetuoso a todos.

4 comentários:

  1. Olá Úrsula!
    A estranheza faz parte de nossas vidas. Pode-se escorrer anos para se entender algo de modo pleno. Nunca apertamos uma verdade em seu estado puro. E, assim estranhamente vivemos!
    Ótimo poema para refletir.
    Bjjs,
    *Bela.

    ResponderExcluir
  2. Boa noite, Ursula!

    "uma forma estranha de vida
    se move no fundo da terra
    do oceano
    do peito"

    adorei a metáfora do habitat da estranheza!

    Boa semana!

    Bjs.

    ResponderExcluir
  3. Bela poeta e Dalva,

    obrigada pelo carinho sempre presente e comentário gentil. Bj,

    Úrsula

    ResponderExcluir
  4. Na pedra banhada pelo sol, dorme a Consciência Existêncial, que sonha nos vegetais, movimenta-se no animal e realiza-se nos humanos (hominal) e participa com a gente nesse estranho intervalo chamada Vida.
    É o crepúsculo que abre novas fendas.

    Forte abraço Úrsula com muitas bençãos.
    Alôha,

    Hod.

    ResponderExcluir