quarta-feira, 9 de setembro de 2009

* Do que aprendi... *


passei de brisa ao vento

arisco sentimento

qual onda de mar

esparramada na areia

debrucei-me

sobre as próprias vontades

acalentei vaidades

tentei calcificar verdades

depois do maremoto

quietude


Úrsula Avner

* imagem retirada do Google- autoria não informada

3 comentários:

  1. Interessante a sua transição da brisa ao vento, e no inverso, da maremoto à quietude. É preciso saber transcender de um momento ao outro, de uma fase à outra,sem perder a essência.Parabéns

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  2. Depois do que Carlos disse, não há mais nada que eu possa acrescentar, acho que está perfeito assim como sua escrita.

    Gosto de suas poesias pois falam de forma simples e direta das analogias poéticas, ou seja é fácil para mim entender o que vc diz!

    Bjão e Obrigada por estar sempre indo me visitar lá no Norte!

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